A direção do Sindicato reuniu-se, em 16 de setembro, com o superintendente da Infraero no Aeroporto Salgado Filho, Jorge Erdina.
Foram discutidos os problemas enfrentados pelos aeroviários no aeroporto e as irregularidades da AirSpecial, que presta serviços terceirizados para a estatal no setor de Raio X.
Também foram debatidas a redução do número de funcionários da AirSpecial e a privatização dos aeroportos.
O Sindicato cobrou melhorias na infraestrutura, como vestiários, manutenção dos banheiros, refeitório.
O representante da Infraero disse que a estatal tem ciência de todos os problemas (inclusive as irregularidades cometidas pelas terceirizadas) e confirmou que uma área já foi destinada para a construção de um vestiário para os trabalhadores da TAM.
Quanto à AirSpecial, o superintendente disse que a Infraero não pretende romper contratos, mas que irá avaliar cada caso quando acabar a vigência do contrato com as empresas (daqui um ano no caso da AirSpecial).
A hipótese de retomada do setor de Raio X pela Infraero (uma estatização do setor) foi desmentida.A AirSpecial comete uma série de irregularidades, todas já denunciadas pelo Sindicato.
A justiça, por exemplo, já confirmou que é direito do aeroviário o pagamento da cesta básica no período de férias, em ação movida pela entidade, condenando a empresa.
A empresa também não paga horas extras e mercantilizou os cursos de APACs.
O superintendente sugeriu ao Sindicato que a entidade realize os cursos de formação inicial, para evitar essa mercantilização.
O Sindicato também denunciou que uma supervisora da AirSpecial solicitou a um dirigente sindical, a pedido da gerência, que ele não falasse com os trabalhadores sobre os problemas da Infraero e da AirSpecial.
A atitude demonstra uma postura antissindical, pois é papel do Sindicato conversar com os trabalhadores sobre condições de trabalho e direitos.
O superintendente disse que a Infraero entende que as empresas devem respeitar as entidades sindicais.