O Sindicato participou de uma reunião na sede da CUT para avaliar o dia de lutas realizado em 11 de julho e planejar novas ações.
Para surpresa dos representantes do Sindicato e de parte dos dirigentes da Central, três integrantes do governo estadual foram convidados por alguns sindicalistas cutistas (sem conhecimento dos demais) e participaram de um trecho da reunião. “Era um dia de avaliação e planejamento do movimento sindical. Mesmo que a CUT não esteja atrelada ao governo, foi isso que pareceu, pegou muito mal”, avaliam os sindicalistas.
Na reunião, foi confirmada a realização de novos protestos contra o projeto de lei que quer regulamentar as terceirizações no país de forma muito prejudicial para os trabalhadores em geral. Para enfrentá-lo, haverá manifestação em Porto Alegre e outras cidades no dia 6 de agosto, e em Brasília no dia 13. Se não houver avanços com o governo, uma greve geral está prevista para o dia 30.
O Sindicato participará dos protestos, convocados pela CUT e outras centrais sindicais, e também é contrário ao PL. A direção da entidade não apoia a ideia de uma reforma política feita às pressas, e defende uma ampla discussão ética e moral sobre a política no Brasil.