Se a defesa da concorrência é a defesa dos interesses de um País, a defesa do bem estar social também o é. Assim, o Cade quando não avalia e nem cobra contrapartidas das empresas, promove livremente o drama social. Ao Cade deveria competir, em compras e fusões, assegurar o número de postos de trabalho a serem mantidos.
Neste momento, parece que o governo através do CADE quer acabar com a aviação nacional permitindo a extinsão de uma empresa e a demissão, da noite para o dia, de mais de 1.000 trabalhadores.
Um Estado que regula a atividade econômica, no interesse do bem comum, não pode ter um mecanismo que permita fusões e demissões em massa.
O papel social, o nível e a qualidade dos empregos tem que constar destas avaliações.
O Sindicato apoia qualquer medida que busque incluir estas atribuições legais ao Cade ou a qualquer outro órgão de fiscalização, que se encarregue de validar essas compras e fusões.
As fusões e compras, sempre analisadas de perto pelo governo, através do CADE, tem demonstrado ineficiência do órgão nos moldes atuais.
Quando, da compra da Webjet pela Gol, o Cade entendeu que não aconteceria prejuízo à concorrência. Porém, o que todos os passageiros perceberam foi uma disparada no preço das tarifas aéreas.
CADE quer acabar com a aviação
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