A entidade é um instrumento dessa luta e seus esforços, sua equipe de trabalho, as ações da diretoria, os movimentos, os protestos, dependem de recursos para acontecerem. As entidades sindicais no Brasil são mantidas a partir de três fontes: o imposto sindical, as mensalidades dos associados e a contribuição assistencial.
O imposto sindical é compulsório, descontado de todos os trabalhadores uma vez por ano e equivalente a um dia de trabalho. A CUT é contra esse imposto porque todas as entidades, com ou sem o apoio da base, recebem esses valores, e isso estimula a criação de sindicatos fantasmas e pelegos.
A CUT aposta na consciencia e na participação dos trabalhadores em financiar seus sindicatos filiando-se e repassando a contribuição assistencial. Diferente do imposto, a contribuição é definida pela categoria, em assembleia, e é também confirmada em novas assembleias durante a campanha salarial. Seu valor é estabelecido pelos trabalhadores e ela dá conta, especialmente, das despesas com a campanha, que resulta em vantagens para toda a categoria, associada ou não ao sindicato. É por isso que todos devem participar da contribuição.