Editorial: Segurança do Trabalho deve ser prioridade na aviação

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Neste dia 27 de Julho é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. Para o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, este dia deve ter o significado de um lembrete para os trabalhadores, um lembrete sobre a importância do uso das ferramentas de prevenção. Um lembrete também de que a falta de Segurança do Trabalho pode marcar vidas e famílias para sempre. E também pode afetar inclusive a segurança de voo.

Acidentes acontecem na aviação. Todo trabalhador conhece alguma história de vítimas fatais ou não, seja em sua própria base ou não. Em 2016, na pista do aeroporto Salgado Filho, faleceu Adriano Luiz Schuch, aeroviário da LATAM vítima de um acidente fatal. Na última semana, a trabalhadora da Swissport Enisete Fátima Gabriel morreu atropelada no pátio do Aeroporto de Congonhas. Infelizmente é imensa a lista de trabalhadores que perderam suas vidas ou que tiveram suas vidas marcadas para sempre com sequelas desses acidentes.

O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é uma parcela importante para que acidentes não aconteçam. O cumprimento de protocolos de segurança e o cumprimento da Normas Regulamentadoras (NR) também, e esses trabalhos passam diretamente pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) e pelos departamentos de Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Ambas CIPA, formada por trabalhadores, e SEMST, por responsáveis pela Segurança do Trabalho nas empresas, devem se manter atuantes e podem contar sempre com a parceria do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre para a realização de um bom trabalho.

Para o Sindicato de Porto Alegre, com os trabalhadores da aviação seguros em suas condições de trabalho, toda a comunidade sai ganhando. Afinal, mais segurança para quem faz acontecer cada voo que aterrissa e decola também faz com que essa segurança seja transmitida aos passageiros. “Nós da direção acreditamos que uma aviação segura só é possível com trabalhadores protegidos e amparados. Não há possibilidade de voos seguros se aeroviários, aeronautas e aeroportuários estiverem desamparados”, finalizam os representantes do Sindicato.

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