Em mais uma reunião nesta quinta (25), o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) não apresentou uma nova proposta. Como novidade, a entidade que representa as empresas aéreas trouxe apenas a possibilidade de um abono salarial, que não foi especificado nem apresentado formalmente. Este abono seria somado aos 5% de reajuste até maio de 2022, sendo substituído por 7% em junho.
Frente a essa posição do SNEA, o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre propõe para a categoria uma nova assembleia, que avaliará o que foi colocado pelas empresas. Nesta assembleia, que terá início às 4h30 da manhã desta sexta, os trabalhadores poderão decidir se aceitam o que foi oferecido ou se partem para uma mobilização de greve.
Este movimento de greve será proposto pelas entidades que representam os aeroviários em todo o país. Espelhada no movimento dos aeronautas, que farão greve nacional nesta segunda (29) na busca por mais direitos, a direção do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre acredita que o movimento também é justo para a categoria no Salgado Filho.
“Os aeroviários estão sofrendo com uma defasagem salarial que é muito significativa. Sofremos por todo o 2020 e 21 com diversas reduções e restrições, e agora, quando a retomada das aéreas é uma realidade, os patrões se recusam a dividir com os trabalhadores os frutos desse novo momento”, afirma a diretoria da entidade.
Para a direção sindical, é importante que toda a categoria se faça presente neste momento. “Aqui é o divisor de águas da nossa Campanha, ou escolhemos lutar pelo que consideramos justo ou aceitamos continuar vivendo com um salário muito semelhante ao de 2019”, finaliza a direção.
