Editorial: Direção da TAP ME deveria fazer autoanálise

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Fica muito difícil participar de uma avaliação de desempenho numa empresa como a TAP ME, com tantos funcionários em cargos importantes desrespeitando os colegas, agindo sem nenhum profissionalismo, quando deveriam dar o exemplo. 

Não se sabe na TAP ME quais os critérios de avaliação que levam alguns funcionários a manterem-se nos cargos com salários altíssimos e retorno baixíssimo para a empresa. Quais seriam os critérios que levariam a TAP ME a manter num cargo de chefia alguém que baixa as calças num acesso de raiva? O que leva a TAP ME a realizar ascensões meteóricas, patrocinar viagens a Portugal, manter chefias que já levaram três ou quatro subordinados a perderem seus empregos, numa conduta don juan? E o turismo? 

Em meio a tanto descontentamento e descrédito, essa avaliação não servirá para nada. Num cenário de RH conivente com sacanagens, em que se fala em demissões para cortar custos, e sempre sobra para o trabalhador o prejuízo maior, não há clima para avaliações positivas, há apenas salários achatados, pessoas constrangidas e que não terão como se avaliar numa empresa tão mal administrada.

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