Todavia, em meio à perícia da Justiça do Trabalho, a empresa apresentou um estudo de um especialista em ruídos apontando que o grau dos ruídos dos motores auxiliares não dá direito à aposentadoria especial ou adicional de insalubridade.
Na avaliação do Sindicato, a empresa está tentando isentar-se da responsabilidade pelos efeitos desses ruídos na saúde dos trabalhadores.
Segundo o estudo, desde 2005, quando a empresa sofreu uma redução na sua demanda, houve uma grande diminuição das horas produtivas, reduzindo a exposição a ruídos e outros riscos. Para a empresa, esses dados reforçam a ideia de que os trabalhadores não vem sendo prejudicados na sua saúde.
O Sindicato contesta os levantamentos e entende que muitas variáveis importantes foram desconsideradas, como tipos de equipamento e de situações a que os trabalhadores foram expostos.
Para a entidade, a TAP M&E deveria investir em prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e na diminuição dos impactos e da exposição a riscos diversos, dentre eles os ruídos. Ao invés disso, a empresa investe em criar uma documentação maquiada, para isentar-se de garantir ao trabalhador contrapartidas aos prejuízos à saúde causados no trabalho.