O Sindicato entende que a TAP ME deveria fazer um comunicado aos trabalhadores, para esclarecer quais as consequências da privatização da TAP Portugal para a subsidiária no Brasil.
Os aeroviários vivem um clima de dúvidas e incertezas diante da expectativa de mudanças na gestão do grupo. “Ter uma entidade sindical forte para defender a categoria, nesse momento, torna-se ainda mais relevante”, ressalta a entidade.
A injeção de recursos e a entrada de um grupo econômico forte pode ser benéfica para a TAP ME voltar a crescer. “O Brasil é um mercado extremamente importante para a TAP. Os aeroviários brasileiros são qualificados e só contribuem com o negócio. Nossos salários são fruto do nosso trabalho duro, em condições cada vez mais difíceis. Dizer que somos responsáveis por qualquer prejuízo é um golpe. Esperamos uma gestão mais qualificada daqui pra frente, à altura da qualidade da mão-de-obra da TAP ME, que vem sendo massacrada pela atual administração da subsidiária”, afirma o Sindicato.
A venda do grupo ao consórcio liderado por David Neeleman (Azul) será oficializada no dia 24. A assinatura definitiva do contrato é prevista para o final do ano, após a aprovação das entidades reguladoras e da Comissão Europeia. Também vem sendo divulgado pela imprensa um possível interesse do BNDES em participar do negócio.
