A aeroviária Rosane Grass, 44 anos, que sofreu um acidente de trabalho gravíssimo na TAP M&E na quinta-feira passada (3/10), não corre mais risco de morte.
Rosane caiu de uma altura de cerca de cinco metros, quando estava em uma escada. O seu estado é regular, mas ainda inspira muitos cuidados e não se sabe ao certo quais sequelas poderá ter.
Esse é mais um dos vários acidentes graves na TAP M&E ocorridos nos últimos anos, alguns com óbito. O SESMT deveria atuar mais na prevenção, mas teve seu quadro reduzido, e a informação que chega para o Sindicato é de que o setor tem grandes dificuldades em atuar de formaefetiva.
Na breve gestão de Felipe Almeida, havia grande perspectiva de mudanças positivas na TAP M&E. Contudo, na atual gestão, não houve avanços e a segurança do Trabalho parece ter ficado em segundo plano. Um exemplo são os documentos assinados por funcionários, sobre serviços realizados por outros, o que é irregular, mas exigido pela empresa na base do assédio contra os trabalhadores.
O trabalho é excessivo, faltam funcionários, e não são criados protocolos de segurança para dar conta dos inúmeros riscos a que são submetidos os trabalhadores todos os dias, especialmente no trabalho em altura e no uso de produtos químicos.
O Sindicato tem prestado todo apoio possível aos familiares da aeroviária, inclusive com a assessoria jurídica da entidade.