EDITORIAL: Horizonte é incerto para o trabalho no Brasil

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Próximo período deve ser de luta para os trabalhadores de todas as categorias.

Antes da eleição do último domingo, o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre afirmou em editorial sob o título de “Eleições decidirão o futuro do trabalho no Brasil” o seu apoio ao então candidato Fernando Haddad (13). Agora, após o término do pleito com a vitória de Jair Bolsonaro (17), já vemos pistas do que espero os trabalhadores até mesmo antes da posse oficial em 1° de janeiro.

Segundo Onyx Lorenzoni (DEM), o provável novo ministro da Casa Civil, a Reforma da Previdência proposta por Michel Temer aliviaria o sistema previdenciário por menos de cinco anos, o que não atenderia as direções pretendidas pelo governo do presidente eleito. Por isso, para Onyx, a Reforma da Previdência deverá acontecer em outros moldes visando um período maior de vigência, o que segundo ele deve ser de 30 anos. O que isso significa? Mudanças mais drásticas e mais trabalhadores que nunca chegarão a viver da sua aposentadoria.

Para o Sindicato, este é um claro aceno de que o novo governo deverá pesar a mão em cima do trabalhador. Se a Reforma da Previdência pretendida pelo governo Temer é considerada branda pelos correligionários de Bolsonaro, o que podemos esperar desse novo projeto de Reforma?

“O que nos espera é um período ainda mais duro do que este que estamos vivendo desde 2016, período esse em que foram aprovadas a Reforma Trabalhista e a terceirização da atividade-fim”, afirma o Sindicato. No entendimento da entidade, Bolsonaro ainda não sinalizou medidas benéficas aos trabalhadores, e pela linha de governo apresentada até o momento, o sucateamento do trabalho deverá continuar de forma progressiva nos próximos anos.

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