Fraport não resolve problemas no Salgado Filho

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Na última quinta-feira (24), Sindicato dos Aeroviários e a Fraport, gestora do Salgado Filho, reuniram-se para discutir as demandas da categoria na base de Porto Alegre. Estiveram presentes na reunião, além dos diretores do Sindicato, representantes jurídicos, de segurança operacional e de administração da gestora. A reunião foi marcada por posições da Fraport perante assuntos de grande demanda da categoria, como estacionamentos e estruturas para os funcionários.

No que diz respeito ao estacionamento, o Sindicato cobrou mais uma vez a revisão dos preços para trabalhadores, mas a gestora alegou que não pode fazer nada sobre o assunto já que a área é concedida para a Estapar. O Sindicato irá entrar em contato com a empresa concessionária do estacionamento para que seja negociado algum modelo de benefício para os aeroviários.

Alvo de reclamações da categoria, o alto ruído das esteiras foi investigado pela gestora do aeroporto. A Fraport realizou medições no nível de ruídos com um decibelímetro, verificando oscilação entre 59 dB e 76,4 dB. O nível de barulho, apesar de respeitar a legislação, ainda gera incômodo em quem opera os equipamentos. Sobre o travamento das esteiras, a Fraport afirma que se deve ao mau uso, e distribuiu um manual para a utilização. O Sindicato continuará observando a situação e investigará se as afirmações são verdadeiras.

Quanto aos banheiros de uso exclusivo dos trabalhadores da pista, frequentemente sujos, a Fraport afirmou que há pessoal para fazer a limpeza desses locais e que quem os utiliza não toma os devidos cuidados para manter a organização. Para o Sindicato, é obrigação da empresa manter os ambientes de forma higiênica e saudável, irá avaliar junto com seus diretores se o cuidado necessário está acontecendo. Demanda do mesmo setor, a empresa afirma que bebedouros foram instalados na pista.

A construção de vestiários e a substituição dos barracões de lona tiveram uma mesma resposta por parte da Fraport. Segundo os representantes da empresa, estruturas só serão construídas caso haja solicitação por parte das empresas e que no momento nada está previsto.

Já sobre as penalidades impostas pela Fraport para quem não cumpre com regras determinadas, o Sindicato afirma que nem todos os trabalhadores foram orientados e que punir alguém que não recebeu as informações necessárias não é correto.

Para o Sindicato, ficou clara a posição da Fraport. “A gestora não vê como prioridade o bem-estar dos trabalhadores dos terminais e busca se eximir de qualquer responsabilidade.” A entidade continuará cobrando os responsáveis e buscará soluções para os problemas.

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