Sofrendo com parcelamento de salários e seguidos cortes de verbas, o funcionalismo estadual e municipal caminha para o sucateamento. Esses trabalhadores, que mantém a cidade funcionando, encontram-se desvalorizados.
Seguindo a lógica das empresas privadas e na onda das legislações aprovadas pelo Congresso Nacional, a terceirização de muitos desses serviços já está em andamento. É o caso da Guarda Municipal que, mesmo contando com concursados passíveis de serem chamados, teve um edital aberto para empresas terceirizadas e fechou um contrato de R$ 29 milhões de reais. A Carris, patrimônio dos porto-alegrenses, também é vítima do governo, que pretende sua privatização, ou extinção. O Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre também apoia e participa da vigília em defesa da Carris como uma empresa pública.
Práticas como a terceirização, o parcelamento de salários, cortes nas verbas para Saúde, Segurança Pública e Educação não prejudicam apenas os servidores, mas afetam toda a cidade, seus serviços e a vida da população de Porto Alegre e do RS. Por todos esses fatores, o Sindicato manifesta todo seu apoio ao funcionalismo público. A classe trabalhadora é uma só e está unida.
