O setor aéreo tem mantido um crescimento, em torno de 10% ao ano, há vários anos. Todavia, as empresas aéreas não têm contratado mão de obra para dar conta desse aumento de demanda. As companhias querem lucrar com a produtividade, exigindo dos funcionários dobras de jornada, horas extras.
Na Gol e também na TAM faltam trabalhadores para dar conta do transporte de bagagens na pista. Na Gol, os aeroviários ainda sofrem com assédio moral, já que vem sendo ameaçados com advertências por não conseguirem cumprir as metas de produtividade desumanas que a empresa exige. A falta de funcionários no setor tem prejudicado a pontualidade dos voos. Trabalhadores são explorados e expostos a situações que geram doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, passageiros são prejudicados.
O Sindicato denuncia há anos a falta de contratações por parte das empresas aéreas e está atento à situação dos aeroviários que estão sofrendo pressão excessiva das chefias, em especial na Gol.