MPT reúne aéreas e trabalhadores para evitar greve na Copa

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O Sindicato participou, nesta terça-feira (27/5), em Brasília, de reunião de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Na audiência, empresas aéreas e todos os sindicatos e federações que representam aeroviários e aeronautas ouviram do procurador Francisco Jeferson uma proposta de acordo visando a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), para evitar uma greve durante a Copa do Mundo.

Foram discutidos os problemas no setor, como as terceirizações de atividades fim (o que é ilegal), a sobrecarga de trabalho e a falta de um consenso para renovar a CCT.

O MPT propôs às companhias que atendam ao pedido dos trabalhadores de licença maternidade de seis meses, cesta básica com reajuste de 5,6% sobre o teto de R$ 3.429,90 (sem escalonamento), e nenhuma demissão até o término da Copa.

Também propôs um abono acima de meio salário contratual pelos lucros em razão do evento esportivo. Os sindicatos defendem um salário. A contrapartida dos trabalhadores seria não promover greves ou paralisações durante os jogos, entre 12 de junho e 13 de julho deste ano. As empresas têm até o dia 30 de maio para responder ao órgão se aceitam o acordo.

Os sindicatos seguem mobilizados para realizar protestos durante os jogos caso as empresas não aceitem a proposta mediada pelo MPT. A unidade dos trabalhadores (todas as entidades representativas estavam na reunião) foi muito importante no embate com as aéreas. O MPT comprometeu-se a continuar a discussão sobre a terceirização e oda regulamentação profissional.

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