Aerus: caminhos para a solução

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Vejamos, a partir do que é indagado, quais os caminhos possíveis caso ingressem recursos suficientes no Aerus.

II
O
primeiro, o pagamento puro e simples da provisão matemática de todos.
Cada um pega seu dinheiro e faz o que bem entender, aí incluídos os não
assistidos.

III
Só que, se houver dinheiro, não há
necessidade de liquidar. Então, vamos à segunda alternativa: a
continuidade do plano no próprio Aerus. Quem será a patrocinadora? Será
gerido por quem? É possível que tudo comece novamente, com vícios
idênticos? Parece que também aí a viabilidade é delicada. No caso dos
não assistidos, receberiam, evidentemente, sua provisão matemática.

IV
A
terceira alternativa: o aporte de recursos em outra entidade
previdenciária complementar, mediante transferência do plano. O plano
continuaria pagando aposentadorias e pensões. Os não assistidos
receberiam suas provisões matemáticas.

V
A quarta
alternativa: a União honra a continuidade do pagamento das
aposentadorias, pensões e a provisão matemática dos ativos. É a solução
menos traumática, mais barata para a União. A que permitiria a solução
do problema social, apesar do endividamento provocado pelo longo
período recebendo valores praticamente simbólicos. Mas seria uma
solução socialmente viável, e que já poderia ter sido tomada. Se o fim
da entidade é atingido, eventual patrimônio pode servir de
ressarcimento à própria União.

VI
É um início de
discussão. Quando chegar o momento, sem dúvida, o tema será levantado
democraticamente. De qualquer maneira, é uma boa discussão. Boa porque
diz respeito à continuidade da vida, à busca da normalidade. É a busca
do melhor, não a fuga do desespero, da angústia. É um caminho luminoso,
o que vai em direção à solução.

Fentac/CUT

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